segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Cada ano uma postagem... Este blog é como a música: "assim caminha a humanidade, com preguiça e sem vontade". Ano novo, vida nova! Será??? Lá se vai 2012, levando as tristezas, mágoas e desilusões, deixando para 2013 a responsabilidade de apagar o que não foi bom e ativar as expectativas. Coitado do 2013! Com o passar do tempo, muito, por sinal, fui mudando os meus quereres e reavaliando as mazelas que a vida me impôs. Ah! O tempo! Ele é ainda o melhor remédio! Com o seu passar rápido, consegui entender que agora já vivo no futuro do presente e não no futuro do pretérito. Que a felicidade é aquela que se tem e não aquela que se quer ter. Que a vida é maravilhosa quando se acredita naquilo que se faz, assume-se a idade, mira-se no espelho e reconhece que o tempo passou para o corpo, mas continua incólume no espírito. É assim que me sinto: plena, ativa, entristecida às vezes, mas feliz por estar viva e trabalhando, contribuindo, de alguma forma, para o futuro de outros e pelo meu também. Gostaria de tirar todas as responsabilidades de 2013 em relação à minha felicidade. Eu assumo toda a responsabilidade. Quero ser feliz em qualquer tempo, em qualquer ano, sem pensar que mudar o número mudará a minha vida. Na verdade, não gostaria que nada mudasse, está de bom tamanho, e não se mexe em time que está ganhando. Contudo, se vier algo novo e muito bom, estou disposta a aceitar. Desejo a todos que o ano que se inicia seja de muita paz e prosperidade. Que venha 2013! Feliz Ano Novo!

domingo, 22 de janeiro de 2012

PRECISAMOS TER AMANTES!!!

Psicodramatista, escritor argentino e Gestalt-terapeuta nascido em Buenos Aires em 1949 em uma família modesta no bairro da Floresta, ele se formou como médico em 1973 na Universidade de Buenos Aires, especializado em doenças mentais no serviço de ligação do hospital Pirovano, de Buenos Aires e da clínica Santa Mônica. É psicoterapeuta de casais e adultos e atualmente, seu trabalho como ajuda profissional, como ele define, é dividido entre as suas conferências de ensino terapêutico, que emite vários anos viajando pelo mundo, e da divulgação de seus livros em ferramentas terapêuticas do autor. Amante é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!.. Quem é o seu amante? (Jorge Bucay – Psicólogo) Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam. Geralmente, são essas últimas que vêm ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc. Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver. e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança. Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: “Depressão”, além da inevitável receita do antidepressivo do momento. Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!! É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho. Há as que pensam: “Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas”?! Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais. Para aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: “AMANTE é aquilo que nos apaixona”; é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono; é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso “AMANTE ” é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida. Às vezes encontramos o nosso ”AMANTE” em nosso parceiro. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto… Enfim, é “alguém” ou “algo” que nos faz “namorar a vida” e nos afasta do triste destino de ir levando. E o que é “ir levando”? Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva. Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contente com “ir levando”… Seja também um amante e um protagonista DA SUA VIDA! Acredite: O trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver… Por isso, e sem mais delongas, procure algo para amar… A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA.