domingo, 31 de março de 2013

Palavras de domingo de Páscoa

Acordei às 5 da madrugada e até agora o coelhinho não passou. Já procurei em todos os lugares e o meu ninho não apareceu. Será que ele esqueceu, ou achou que eu já estou “grandinha” e se preocupou com o colesterol, glicose, triglicerídeo e outras bobagens que não tenho? Fora de brincadeira, sou do tempo em passávamos a noite enfeitando os cestinhos com papel de seda, colorindo ovos de galinha com pastilhas coloridas fervidas em água e vinagre e, depois, delicadamente besuntadas com azeite para ficar com brilho. Juntávamos ovos de açúcar transparentes, enfeitados com glacê colorido e com uma figurinha de coelhinho, nunca mais vi esse tipo em lugar nenhum. Chocolate “de verdade” era muito pouco: um coelho grande e pequenos ovinhos maciços. É... O tempo passou... Hoje, somos escravos de um comércio ávido. Os presentes são micros e macros equipamentos eletrônicos, quem sabe um carro zero com IPI reduzido. A isso se dá o nome de renovação, modernização de comportamento do mundo capitalista. É triste reconhecer que, opinião de quem já viveu um tempão nesse mundo, se perdeu o sentido verdadeiro da Páscoa. A Páscoa deveria ser dia de vitória, de deixar ressurgir os bons sentimentos que nos esquecemos de expressar no corre-corre deste mundo louco. Vamos pascoar modernamente juntos? Via Face, Vivo, Claro, Tim, Oi e outros mais, desejo uma feliz e abençoada Páscoa aos amigos de todas as querências! E o meu coelhinho? Até agora, nada!

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